A realização de trabalhos em equipe é cada vez mais valorizada diz a professora, tanto em contexto de educação formal como na vida profissional. O trabalho em equipe ativa a criatividade e em grande parte das vezes produz resultados melhores do que o trabalho individual, isso quando sabe-se integrar, em caráter de complementaridade, as habilidades dos integrantes do grupo.
Para fazer um trabalho em equipe é preciso ter paciência, uma vez que nem sempre é fácil entrar num acordo diante de opiniões diferentes. Desse modo, é essencial expor os posicionamentos de cada um de maneira moderada, procurando ouvir com boa vontade o que os outros querem expressar. É possível que surjam conflitos entre os componentes da equipe, porém é muito importante “ser profissional”, não deixando que isso impeça ou influencie negativamente no trabalho a ser realizado.
Para que o trabalho em equipe faça sentido é preciso saber o que deve ser feito em conjunto e o que cada um pode fazer separadamente. Saber dividir tarefas é essencial, não partindo do princípio de que se é o único que sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar informações e responsabilidades está diretamente ligado ao sucesso do trabalho, desse modo, cada integrante do grupo deve saber dar o melhor de si e ao mesmo tempo ajudar aos outros.
Ao se realizar uma atividade em que várias pessoas trabalham juntas, é comum o surgimento de uma inclinação para a dispersão. Para que isso não ocorra, o planejamento e a organização são essenciais para que o trabalho em equipe seja produtivo. Durante o processo de produção deve-se constantemente fazer uma verificação entre os objetivos a que o grupo se propôs e o que está sendo alcançado.
O trabalho em equipe também pode ser visto como uma oportunidade de socialização, pois acaba sendo um contexto de convivência em que as pessoas podem se conhecer e aprender juntas, finaliza a educadora.
José Renato de Freitas Almeida
Twitter: @JRenato62
Capelinha MG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capelinha
COISAS DO BB
Há muito tempo, quando o Banco do Brasil era considerado o maior banco rural do mundo, mantinha em sua Carteira Agrícola um quadro de avaliadores (também conhecidos por "fiscais") que eram pessoas com conhecimentos na área, contratadas para verificar "in loco" se os pedidos de financiamento estavam em ordem, etc., etc.
Ocorre que nem sempre eram pessoas com bom nível de escolaridade. O que valia era o conhecimento prático. Daí nos relatórios constarem algumas "batatadas" que algum gaiato, como não poderia deixar de ser, anotou para alegria de todos nós:
- "O sol castigou o mandiocal. Se não fosse esse gigante astro, as safras seriam de acordo com as chuvas que não vieram".
- "Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir".
- "Acho bom o Banco suspender o negócio do cliente para não ter aborrecimentos futuros".
- "Vistoria perigosa. As chuvas pluviais da região inundaram o percurso, que foi todo feito a muito custo".
- "Mutuário faleceu. Viúva continua com o negócio aberto".
- "O contrato permanece na mesma, isto é, faltando fazer as cercas que ainda não ficaram prontas".
- "Foi a vistoria feita a lombo de burro com quase 8 km".
- "A máquina elétrica financiada era toda manual e velha".
- "Financiado executou trabalho braçalmente e animalmente".
- "O curral todo feito a capricho, bem parecendo um salão de baile a fantasia".
- "Visitamos o açude nos fundos da fazenda e depois de longos e demorados estudos constatamos que o mesmo estava vazio".
- "Os anexos seguem em separado".
- "A lavoura nada produziu. A garantia era um jumento, mas o mutuário fugiu montado na garantia".
- "Era uma ribanceira tão ribanceada que se estivesse chovendo e eu andasse a cavalo e o cavalo escorregasse, adeus fiscal!".
- "Tendo em vista que o mutuário adquiriu aparelhagem para inseminação artificial e que um dos touros holandeses morreu, sugerimos que se fizesse o treinamento de uma pessoa para tal função".
- "Chegando à fazenda do Sr. Pedro "Jacaré" e não encontrando o referido réptil..."
- "Assunto: Cobra. Comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada".
(Fonte: anotações diversas de vários funcionários).