12 agosto 2011

Uma Fábula Para ser Lida no Congresso

O sábio rei Weng pediu para visitar a prisão de seu palácio. E começou a escutar as queixas dos presos.
“Sou inocente”, dizia um acusado de homicídio. “Vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem querer a matei”
“Me acusaram de suborn”,  dizia outro. “Mas tudo que fiz foi aceitar um presente que me ofereciam”.
Todos os presos clamaram inocência ao rei Weng. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de 20 anos, disse:
“Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço o castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei”.
“Expulsem este criminoso da prisão imediatamente!”, gritou o rei Weng. “Com tantos inocentes aqui, ele terminará por corrompê-los!”

Cinco Diferentes Atitudes

O texto a seguir é adaptado de uma história de Portia Nelson:
1 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu estou distraído, pensando em mim, e caio lá dentro. Me sinto perdido, infeliz, incapaz de pedir ajuda. Não foi minha culpa, mas de quem cavou aquele buraco ali. Eu me revolto, fico desesperado, sou uma vítima da irresponsabilidade dos outros, e passo muito tempo lá dentro.
2 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu finjo que não vejo, aquilo não é meu problema. Eu caio de novo lá dentro. Não posso acreditar que isto aconteceu mais uma vez, devia ter aprendido a lição, e mandado alguém fechar o buraco. Demoro muito tempo para sair dali.
3 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu o vejo. Eu sei que ele está ali, porque já caí duas vezes. Entretanto, sou uma pessoa acostumada a fazer sempre o mesmo trajeto. Por causa disso, caio uma terceira vez; é o hábito.
4 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu dou a volta em torno dele. Logo depois de passar, escuto alguém gritando – deve ter caído naquele buraco. A rua fica interditada, e eu não posso seguir adiante.
5 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu coloco tábuas em cima. Posso seguir meu caminho, e ninguém mais tornará a cair ali.