24 setembro 2011

Trabalho em Equipe



A realização de trabalhos em equipe é cada vez mais valorizada diz a professora, tanto em contexto de educação formal como na vida profissional. O trabalho em equipe ativa a criatividade e em grande parte das vezes produz resultados melhores do que o trabalho individual, isso quando sabe-se integrar, em caráter de complementaridade, as habilidades dos integrantes do grupo.

Para fazer um trabalho em equipe é preciso ter paciência, uma vez que nem sempre é fácil entrar num acordo diante de opiniões diferentes. Desse modo, é essencial expor os posicionamentos de cada um de maneira moderada, procurando ouvir com boa vontade o que os outros querem expressar. É possível que surjam conflitos entre os componentes da equipe, porém é muito importante “ser profissional”, não deixando que isso impeça ou influencie negativamente no trabalho a ser realizado.

Para que o trabalho em equipe faça sentido é preciso saber o que deve ser feito em conjunto e o que cada um pode fazer separadamente. Saber dividir tarefas é essencial, não partindo do princípio de que se é o único que sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar informações e responsabilidades está diretamente ligado ao sucesso do trabalho, desse modo, cada integrante do grupo deve saber dar o melhor de si e ao mesmo tempo ajudar aos outros.

Ao se realizar uma atividade em que várias pessoas trabalham juntas, é comum o surgimento de uma inclinação para a dispersão. Para que isso não ocorra, o planejamento e a organização são essenciais para que o trabalho em equipe seja produtivo. Durante o processo de produção deve-se constantemente fazer uma verificação entre os objetivos a que o grupo se propôs e o que está sendo alcançado.

O trabalho em equipe também pode ser visto como uma oportunidade de socialização, pois acaba sendo um contexto de convivência em que as pessoas podem se conhecer e aprender juntas, finaliza a educadora.

José Renato de Freitas Almeida
Twitter: @JRenato62
Capelinha MG
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capelinha

22 setembro 2011

Coisas do BB


COISAS DO BB
Há muito tempo, quando o Banco do Brasil era considerado o maior banco rural do mundo, mantinha em sua Carteira Agrícola um quadro de avaliadores (também conhecidos por "fiscais") que eram pessoas com conhecimentos na área, contratadas para verificar "in loco" se os pedidos de financiamento estavam em ordem, etc., etc.
Ocorre que nem sempre eram pessoas com bom nível de escolaridade. O que valia era o conhecimento prático. Daí nos relatórios constarem algumas "batatadas" que algum gaiato, como não poderia deixar de ser, anotou para alegria de todos nós:
- "O sol castigou o mandiocal. Se não fosse esse gigante astro, as safras seriam de acordo com as chuvas que não vieram".
- "Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir".
- "Acho bom o Banco suspender o negócio do cliente para não ter aborrecimentos futuros".
- "Vistoria perigosa. As chuvas pluviais da região inundaram o percurso, que foi todo feito a muito  custo".
- "Mutuário faleceu. Viúva continua com o negócio aberto".
- "O contrato permanece na mesma, isto é, faltando fazer as cercas que ainda não ficaram prontas".
- "Foi a vistoria feita a lombo de burro com quase 8 km".
- "A máquina elétrica financiada era toda manual e velha".
- "Financiado executou trabalho braçalmente e animalmente".
- "O curral todo feito a capricho, bem parecendo um salão de baile a fantasia".
- "Visitamos o açude nos fundos da fazenda e depois de longos e demorados estudos constatamos que o mesmo estava vazio".
- "Os anexos seguem em separado".
- "A lavoura nada produziu. A garantia era um jumento, mas o mutuário fugiu montado na garantia".
- "Era uma ribanceira tão ribanceada que se estivesse chovendo e eu andasse a cavalo e o cavalo escorregasse, adeus fiscal!".
- "Tendo em vista que o mutuário adquiriu aparelhagem para inseminação artificial e que um  dos touros holandeses morreu, sugerimos que se fizesse o treinamento de uma pessoa para  tal função".
- "Chegando à fazenda do Sr. Pedro "Jacaré" e não encontrando o referido réptil..."

- "Assunto: Cobra. Comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido  pela epigrafada".

(Fonte: anotações diversas de vários funcionários).

28 agosto 2011

5 Razões porque o mundo dos negócios vai sentir falta do Steve Jobs

"Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção". Steve Jobs
Infelizmente Steve Jobs acaba de anunciar a sua renúncia ao cargo de CEO da Apple. O mais fodástico CEO de todos os tempos acaba de jogar a toalha por motivos de saúde. 
Confira a mensagem original em inglês que Steve Jobs soltou ontem:
I have always said if there ever came a day when I could no longer meet my duties and expectations as Apple’s CEO, I would be the first to let you know. Unfortunately, that day has come.
I hereby resign as CEO of Apple. I would like to serve, if the Board sees fit, as Chairman of the Board, director and Apple employee.
As far as my successor goes, I strongly recommend that we execute our succession plan and name Tim Cook as CEO of Apple.
I believe Apple’s brightest and most innovative days are ahead of it. And I look forward to watching and contributing to its success in a new role.
I have made some of the best friends of my life at Apple, and I thank you all for the many years of being able to work alongside you.
Steve
Steve Jobs é o cara. A frente da Apple ele revolucionou a indústria de microinformática, música, entretenimento, telefonia, computadores portáteis e aplicativos móveis entre outras. 
A frente da Pixar, ele revolucionou a indústria do cinema. Steve Jobs comprou a Pixar quando ela era apenas um pequeno estúdio de criação gráfica, e transformou os caras no melhor estúdio de animação gráfica da história do cinema. Alguns anos depois a Disney comprou a Pixar, e o Steve Jobs se transformou no maior acionista individual da Disney Corporation. 
Steve Jobs é DONO da Disney! Ele tem mais ações da Disney que os herdeiros do Walt Disney.
Mas voltando a Apple, nenhuma outra empresa transformou tantas indústrias diferentes em tão pouco tempo como a Apple fez. 
Em 1997, quando Steve Jobs retornou a Apple, a empresa estava falida. Quebrada. Em apenas 10 anos, ele transformou a Apple em uma empresa de 100 bilhões de dólares de faturamento anual, e colocou 70 bilhões de lucro no caixa da empresa. Hoje a Apple tem mais dinheiro em caixa do que o próprio governo dos EUA. 
Steve Jobs é o cara!
Aqui vão algumas lições sobre negócios e vida que eu acredito que temos a aprender com ele:
1. Não me leve a mal, mas o negócio é pessoal mesmo! Você já deve ter escutado a frase "Não é nada pessoal, é apenas negócios", certo? 
O fato é que o cara que te disse isso estava mentindo. Tudo é pessoal! Tudo! Se alguém te trocou por outro fornecedor, é porque o cara não foi com a sua cara. Você não serve. Você deve ser um puta cara chato. Não tem nada a ver com preço! O problema é você!
NEGÓCIOS É PESSOAL! 
Steve Jobs é a Apple, a Apple é o Steve Jobs. E é isso mesmo! As empresas bem sucedidas são aquelas que tem pessoas de verdade por trás, e não gente de plástico que se esconde atrás dos pilares da empresa. 
Ao longo de toda a sua carreira, Steve Jobs sempre foi o porta voz da Apple na hora dos lançamentos de produtos. Steve Jobs lançou o Apple I, II, Macintosh, Newton, iMac (o computador colorido), o Cube, o iPod, o iPad, o MacBook Air, a iTunes, Apple TV, AppStore entre outros - todos produtos "viajantes" e inovadores que tinham uma grande chance de serem mal sucedidos no mercado como acontece com a grande maioria dos produtos inovadores que são lançados todos os dias. 
Steve Jobs nunca teve medo de quebrar a cara e associar a sua imagem ao fracasso. Diferente de muito executivo frouxo que tem por ai que usa do recurso de press releases e propaganda para o lançamento de produtos no mercado.
Quando anunciou o iPod, os críticos e o próprio conselho diretor da Apple falaram que NINGUÉM NUNCA pagaria 500 dólares por um tocador de música portátil.
Quando anunciou o iPhone, os críticos e o próprio conselho diretor de novo, falaram que NINGUÉM NUNCA pagaria 400 dólares por um smartphone da Apple. 
Ainda bem que o Steve Jobs não deu ouvidos à turma da roda presa e apostou no iPod e iPhone.
O mundo dos negócios precisa de gente que dá a cara para bater, assume riscos, responsabilidades, assina cartas para clientes, coloca a própria imagem no web site da empresa, e atende o telefone quando o cliente liga. 
2. Todas as pessoas são substituíveis, mas a SUA MANEIRA PESSOAL DE TRABALHAR não é. 
Ok, todos são substituíveis. Ninguém precisa de ninguém. Existe estepe para todo mundo. 
MAS eu acredito que se você fizer o seu trabalho DO SEU JEITO E DA SUA MANEIRA, o mundo pode até encontrar outro cara para te substituir, mas NUNCA conseguirá replicar o seu jeito de fazer as coisas. 
A Apple realmente NUNCA será a mesma sem o Steve Jobs. 
O Steve Jobs é ÚNICO. 
Daqui prá frente ninguém fará as coisas como ele fazia. 
Mas eu acredito que as pessoas podem escolher se inspirar no cara para tomar as suas decisões. 
Steve Jobs não ficou na Apple por cinco dias. Tirando a meia dúzia de anos em que ele ficou afastado da Apple porque foi despedido  pelo pangaré-burrocrata que ele mesmo colocou por lá, o cara esteve a frente da Apple desde o início. Todos os dias, todas as horas, todos os minutos. 
"Digas com quem andas que direi quem és" - a Apple andou com o Steve Jobs, e não Steve Jobs andou com a Apple.
Durante mais de uma década milhares de funcionários da Apple tiveram a sorte de participar de dezenas de reuniões com o Steve Jobs. O quanto vale isso??? Te garanto que vale muito mais do que qualquer MBA em Harvard.
Não duvivem que a Apple continuará ser a mais fodástica das empresas de tecnologia por muitas décadas a seguir. 
Eu não temo pelo futuro da Apple. Eu acredito que eles sabem o que tem que fazer pelos próximos 20 anos e vão fazer. 
Eu sinto mesmo é pelo Steve Jobs. 
A pior coisa que pode acontecer com uma pessoa que adora trabalhar é ser obrigada a se afastar do trabalho por motivos de saúde. O cara adora trabalhar, adora a empresa que fundou, adora inventar coisas, adora deixar a sua marca no universo. Ser obrigado a ficar longe disso tudo deve ser terrível. 
Steve Jobs não é cientista, mas é inventor. Ele tem 313 patentes em seu nome!!! 
Incrível, não???
Você conhece algum outro presidente de empresa que tem 313 patentes em seu nome?
Eu não. 
Muito provavelmente boa parte dessas patentes tenham custado o fígado e a saúde do Steve Jobs; mas, ele gravou para sempre a sua maneira de fazer as coisas na história do mundo dos negócios.
Ninguém influenciou tanto o comportamento do mundo nos últimos 30 anos como Steve Jobs. 
Coloque A SUA MANEIRA DE FAZER AS COISAS nas coisas que você faz!!! 
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!!!
3 - Diga NÃO para a mediocridade! Existe uma lenda que reza que o Steve Jobs gongou 23 versões do iPhone até chegar na versão que conhecemos. Ex-funcionários dizem que Steve Jobs gongava um produto ao menor sinal de "falta de design e bom senso". 
Até onde sabemos, Steve Jobs disse NÃO para dezenas de protótipos de produtos ao longo dos últimos dez anos. Quando retornou a Apple em 1997 Steve Jobs mandou para o saco praticamente todos os produtos que a Apple "vendia" na época. Ele cortou tudo e começou tudo do zero com o iMac. 
Todos nós precisamos aprender a dizer NÃO para as drogas que atrapalham o nosso crescimento. Eu conheço um sem número de pessoas que vive uma vida que não quer por conta dos SIMs que disseram ao longo das suas vidas. 
Eu mesmo dispenso clientes, projetos e negócios ao primeiro sinal de falta de alinhamento entre os meus valores e os dos clientes. 
A vida é muito curta para fazer negócios com caras chatos!
4. Vence quem tiver contato direto com os clientes! A Apple reinventou o negócio de música com o iPod, mas a Apple não está no negócio de música. A Apple reinventou o computador, mas a Apple não está na indústria dos computadores. A Apple reinventou a indústria da telefonia, mas a Apple não está na indústria dos telefones celulares. 
Em qual indústria a Apple está?
Varejo
A Apple é uma empresa de varejo. 
Todos os dias milhões de pessoas passam pelas centenas de lojas físicas da Apple e tocam os seus produtos e tiram as dúvidas com milhares de funcionários apaixonados pelos produtos. 
Todos os dias milhões de músicas, filmes, séries de televisão, livros e aplicativos são comprados por milhões de pessoas via iPad, iPhone, iTouch, MacBooks através de uma plataforma de compra incrivelmente fácil de usar e presente em todos os lugares. 
Enquanto a Apple conversa diariamente com milhões de pessoas, os seus concorrentes e praticamente todas as empresas do mundo fazem de tudo para se afastarem dos consumidores. 
Você já reparou como é difícil conseguir o número de telefone de uma empresa com quem você quer falar? 
As empresas estão fazendo das tripas coração para NÃO FALAR diretamente com o consumidor. 
"O consumidor é um bicho chato. Não vale a pena falar diretamente com o cliente"
Faça o teste. Entra agora no web site da HP e procura o telefone do escritório da HP. Entra no web site da Samsung e tenta encontrar o telefone do cara de marketing da Samsung. Entra agora no web site da Google e tenta encontrar o telefone do gerente de produtos do Google AdWords porque você quer umas dicas de como usar o Google AdWords. 
Você não vai encontrar telefone de ninguém! Ninguém quer falar com o consumidor. Você, consumidor, é um zé, um zé caro que atrapalha, enche o saco e custa caro. Te vira negão!
A Apple fala com o cliente através das suas fantásticas lojas de varejo. E você?
Você tem que falar com o seu cliente!
Vence tem que ter contato direto, frequente e crescente com os seus clientes!
Qual tipo de contato direto, frequente e crescente você tem com os seus clientes?
A grande maioria não faz nada de nada. A grande maioria das pessoas que estão lendo esse artigo nesse momento sequet tem banco de dados de clientes. Imagina o resto.
Pois você vai dançar filhão.
Quem não tiver contato direto com o cliente vai dançar. Escreve ai!
5 - Get Mad, You Son of a Bitch, Get Mad! Steve Jobs aproveitou o lançamento do Macintosh em 1984 para lançar a sua cruzada contra a IBM: "A IBM é o mal do mundo! Vocês não podem aceitar apenas um padrão de computação. Temos que lutar contra isso. Acabar com isso. A IBM acredita que o computador pessoal não serve para nada. Não podemos deixar a computação na mão de poucos, temos que mudar isso. A IBM quer dominar a Era da Informação. Não podemos deixar isso acontecer!"; Em 1990, Steve Jobs entrou em cruzada contra a Microsoft e a sua maneira padronizada de vender computadores. Nos anos 2000, a Apple entrou em uma nova cruzada contra o PC com a fantástica campanha "Mac VERSUS PC"; em 2007, Steve Jobs desceu o pau nos telefones de plástico da Blackberry na frente de milhões de pessoas. 
Ao longo das últimas décadas nós vimos um Steve Jobs bravo, energético, provocativo, humano, emotivo, cheio de vontade de mudar o mundo e incomodar o status quo com a sua visão inovadora das coisas. Ele nunca teve medo de colocar o dedo no nariz da concorrência, falar o que pensa sobre o mercado, enfrentar os gigantes. 
"Fique Bravo, Seu Filho da Mãe, Fique Bravo!", deixa de ser esse mascarado corporativo cheio de não-me-toques, terno e gravata escondido por trás de uma reunião boçal, e venha para o pau! 
Emocione! Incomode! Provoque! Exija Mudanças! Lute por alguma coisa! Brigue pelo que você acredita! 
O mundo dos negócios não pode ser apenas sobre ganhar dinheiro. Não pode ser. Nós podemos e devemos usar o horário das 9 as 18 para nos divertir, incomodar os paradigmas e derrubar preconceitos. 
Longa Vida ao Steve Jobs!
Longa Vida a todas as suas criações.
Longa Vida a todos os profissionais da Apple que tem agora a oportunidade de superar a genialidade do seu mentor. 
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?
Ricardo Jordão em:

14 agosto 2011

Ser Pai...



Ser pai é acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem.

É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.

Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois.

Mas jamais falhar no momento preciso.

É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filo, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.

Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se.

Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói.

Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.

Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.

Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam.

Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição.
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho.
É saber brincar e zangar-se.

É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.

O máximo de convivência no máximo de solidão.

É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.

É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.

Feliz dia dos pais!


12 agosto 2011

Uma Fábula Para ser Lida no Congresso

O sábio rei Weng pediu para visitar a prisão de seu palácio. E começou a escutar as queixas dos presos.
“Sou inocente”, dizia um acusado de homicídio. “Vim para cá porque quis assustar minha mulher, e sem querer a matei”
“Me acusaram de suborn”,  dizia outro. “Mas tudo que fiz foi aceitar um presente que me ofereciam”.
Todos os presos clamaram inocência ao rei Weng. Até que um deles, um rapaz de pouco mais de 20 anos, disse:
“Sou culpado. Feri meu irmão numa briga e mereço o castigo. Este lugar me faz refletir sobre o mal que causei”.
“Expulsem este criminoso da prisão imediatamente!”, gritou o rei Weng. “Com tantos inocentes aqui, ele terminará por corrompê-los!”

Cinco Diferentes Atitudes

O texto a seguir é adaptado de uma história de Portia Nelson:
1 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu estou distraído, pensando em mim, e caio lá dentro. Me sinto perdido, infeliz, incapaz de pedir ajuda. Não foi minha culpa, mas de quem cavou aquele buraco ali. Eu me revolto, fico desesperado, sou uma vítima da irresponsabilidade dos outros, e passo muito tempo lá dentro.
2 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu finjo que não vejo, aquilo não é meu problema. Eu caio de novo lá dentro. Não posso acreditar que isto aconteceu mais uma vez, devia ter aprendido a lição, e mandado alguém fechar o buraco. Demoro muito tempo para sair dali.
3 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu o vejo. Eu sei que ele está ali, porque já caí duas vezes. Entretanto, sou uma pessoa acostumada a fazer sempre o mesmo trajeto. Por causa disso, caio uma terceira vez; é o hábito.
4 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu dou a volta em torno dele. Logo depois de passar, escuto alguém gritando – deve ter caído naquele buraco. A rua fica interditada, e eu não posso seguir adiante.
5 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu coloco tábuas em cima. Posso seguir meu caminho, e ninguém mais tornará a cair ali.

30 julho 2011

Tá Reclamando de Quê?

Esse email circula na internet há algum tempo e a maioria já deve ter  lido, mas quem de nós não conhece dentro de nosso meio pessoas que se enquadram perfeitamente em vários dos itens abaixo e se apresentam como honesto dos honestos?
 E o pior de tudo que essas pessoas acreditam mesmo que são honestos e que os desonestos são os outros.
 
"Tá Reclamando de quê?"
Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? do Jader Barbalho, Dos politicos distritais de Brasilia, do Jucá, do Kassab, dos mais 300 picaretas do Congresso? Brasileiro reclama de quê?
O Brasileiro é assim:
1. - Coloca nome em trabalho que não fez.
2. - Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
3. - Paga para alguém fazer seus trabalhos.
4. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
5. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
6. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
7. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
8. - Fala no celular enquanto dirige.
9. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.
10. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
11. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
12. - Viola a lei do silêncio.
13. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
14. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
15. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
16. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
17. - Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.
18. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
19. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.
20. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
21. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.
22. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
23. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
24. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.
25. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
26. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
27. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
28. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
29. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
30. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
31. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
32. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
33. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
34. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos.... Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal? E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."  Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes

Charutos e a Idade


Um jovem apreciador de charutos, Giuliano Paolo, afirma que fumar charutos, praticar dança de salão, jogar golfe e apreciar um bom vinho tem muita coisa em comum. Mas o que estas atitudes têm em comum? Resposta: todas estas são consideradas, por grande parte das pessoas, atitudes de indivíduos que já possuem uma certa idade. Em outras palavras, são consideradas “coisas de velho”.
A atribuição acima pode encontrar a sua razão no fato de que, para realizar qualquer atitude do parágrafo acima é realmente necessário certas qualidades, como: uma determinada calma, uma certa maturidade e até mesmo uma condição financeira propícia para tanto.
Tais características, inegavelmente, quase sempre são adquiridas com a idade.
No entanto, eu, como "jovem" apreciador de charutos, no espaço deste blog, me sinto na obrigação de dizer que não é necessário ter uma idade avançada para aproveitar a vida e principalmente que não é preciso “adquirir” certas características para saber apreciar um bom charuto.
Claro, não se pode negar que o prazer específico que estamos tratando (fumar charutos) não exija uma quantidade de refinamento, conhecimento e até mesmo uma responsabilidade consigo e com terceiros.
No entanto, rotular o charuto como “coisas de velho” é menosprezar a capacidade da juventude de divertir-se com mais requinte e até mesmo deixá-los acuados na tentativa de entrar em um mundo tão prazeroso no sentido mais saudável da palavra.
Engraçado é notar que até mesmo no meio de fumantes de charuto existe uma estranheza até um pouco preconceituosa advindas de fumantes mais experientes em relação à fumantes mais jovens.
Nestes casos (e em qualquer outro caso também) é importante ter em mente que o desfrutar de prazeres mais elaborados e complexos não é  uma questão de idade, mas sim uma questão de bom gosto, sendo que estas duas qualidades são totalmente independente uma da outra.
Sendo assim, é importante sabermos quebrar as barreiras caricatas do mundo “dos velhos” e mundo “dos jovens” tendo o conhecimento que o que é bom para algum pode ser bom para todos, não importando a idade.
É isso… um brinde à juventude…
E à velhice também…

10 julho 2011

As Regras das Relações Humanas no Trabalho

Segundo Max Gehringer nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.

Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.

Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A ‘Lei da Perversidade Profissional’ diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

Max Gehringer

03 junho 2011

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento sustentável


          O cuidado em identificar pontos críticos na necessidade de renovação processual talvez venha a ressaltar a relatividade das condições inegavelmente apropriadas. O empenho em analisar o fenômeno da Internet oferece uma interessante oportunidade para verificação dos paradigmas corporativos. Gostaria de enfatizar que a hegemonia do ambiente político auxilia a preparação e a composição da gestão inovadora da qual fazemos parte.

          Desta maneira, o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação possibilita uma melhor visão global das direções preferenciais no sentido do progresso. A prática cotidiana prova que a consulta aos diversos militantes promove a alavancagem de todos os recursos funcionais envolvidos. Do mesmo modo, a execução dos pontos do programa cumpre um papel essencial na formulação dos relacionamentos verticais entre as hierarquias.

          Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o julgamento imparcial das eventualidades obstaculiza a apreciação da importância dos procedimentos normalmente adotados. Assim mesmo, a determinação clara de objetivos exige a precisão e a definição do fluxo de informações. É claro que a crescente influência da mídia apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos níveis de motivação departamental.

          A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com a revolução dos costumes não pode mais se dissociar do orçamento setorial. Neste sentido, o surgimento do comércio virtual desafia a capacidade de equalização das novas proposições. A nível organizacional, o comprometimento entre as equipes representa uma abertura para a melhoria do levantamento das variáveis envolvidas.

          Podemos já vislumbrar o modo pelo qual o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos deve passar por modificações independentemente das formas de ação. Não obstante, a consolidação das estruturas nos obriga à análise do impacto na agilidade decisória. No mundo atual, o novo modelo estrutural aqui preconizado facilita a criação do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Evidentemente, o início da atividade geral de formação de atitudes ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança das regras de conduta normativas.

          Por conseguinte, a constante divulgação das informações é uma das consequências das diversas correntes de pensamento. No entanto, não podemos esquecer que a complexidade dos estudos efetuados faz parte de um processo de gerenciamento do retorno esperado a longo prazo. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a contínua expansão de nossa atividade pode nos levar a considerar a reestruturação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro.

          Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades causa impacto indireto na reavaliação do investimento em reciclagem técnica. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a expansão dos mercados mundiais agrega valor ao estabelecimento das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Percebemos, cada vez mais, que o desafiador cenário globalizado afeta positivamente a correta previsão do remanejamento dos quadros funcionais. O que temos que ter sempre em mente é que a competitividade nas transações comerciais estimula a padronização do processo de comunicação como um todo.

          Todavia, a adoção de políticas descentralizadoras estende o alcance e a importância das condições financeiras e administrativas exigidas. As experiências acumuladas demonstram que o entendimento das metas propostas maximiza as possibilidades por conta de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a estrutura atual da organização acarreta um processo de reformulação e modernização dos modos de operação convencionais. É importante questionar o quanto a valorização de fatores subjetivos aponta para a melhoria dos índices pretendidos.

          Acima de tudo, é fundamental ressaltar que o acompanhamento das preferências de consumo assume importantes posições no estabelecimento dos métodos utilizados na avaliação de resultados. Por outro lado, a mobilidade dos capitais internacionais prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como o consenso sobre a necessidade de qualificação garante a contribuição de um grupo importante na determinação do sistema de participação geral.

09 abril 2011

Criatividade pode ser desenvolvida

O Site Administradores.com publicou vários textos sobre a criatividade. Segundo os textos, criatividade não é privilégio de alguns mas pode ser desenvolvida por todos. Bastar ter um pouco de presistência...e criatividade!
No mercado de trabalho, os criativos se destacam. Para os especialistas, com disciplina, é possível desenvolver a habilidade
Diante das dinâmicas aceleradas do mercado de trabalho, muitos profissionais correm em busca de aprimoramento a fim de conquistar os melhores postos nas melhores empresas. Preocupados com isso, contudo, muitos esquecem de desenvolver habilidades e competências mais intangíveis e que são cada vez mais valorizadas pelo mercado. A criatividade é uma delas e pode ajudar a determinar quem sobreviverá nesse cenário competitivo.
Um profissional criativo enxerga soluções onde os demais veem apenas problemas, cruza referências para alcançar o novo e inova práticas utilizadas no passado. "É importante diferenciar a criatividade pura da criatividade aplicada, que é utilizada no mercado de trabalho", explica o gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do Idort-SP, Danilo Afonso. "O artista utiliza dessa criatividade mais pura, da criação. A criatividade aplicada foge um pouco disso, porque não é tão ousada como a criatividade pura, mas resolve problemas", afirma. Para ele, um profissional criativo conhece, entende e aplica as regras e os processos, mas sabe quando é hora de escapar disso tudo para ter melhores resultados.
E profissionais que resolvem problemas, sem criar outros, de maneira inovadora e que ainda geram resultados satisfatórios para as empresas são raros. Mas não são impossíveis de serem achados, pois você pode ser um deles. Nessa hora, muitos devem estar se perguntando: "Como isso é possível, se não me considero nada criativo?". "É que existem muitas formas de ser criativo", afirma a diretora da consultoria especializada em Gestão de Pessoas Projeto RH, Teresa Gama. "O criativo não é só aquela pessoa que pinta quadros, mas aquela pessoa que enxerga novas possibilidades, ainda que tenha uma rotina mais engessada", afirma.
Para a especialista, todo mundo pode desenvolver a criatividade. Alguns têm uma maior predisposição que outros, mas é possível chegar lá com algum esforço e muita disciplina. "Todos nós temos esse potencial", considera. Aliados a essa predisposição, alguns fatores podem favorecer o desenvolvimento dessa habilidade. Por outro lado, outros podem retardar esse processo. "Em determinadas empresas, pelas próprias características delas, fica mais difícil ser criativo", alerta o presidente executivo do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber.
Ele atenta que embora seja possível desenvolver a criatividade, os profissionais devem ficar atentos ao que é possível mudar. "Se na empresa você não tiver situações diferentes do padrão, ficará mais difícil a criatividade fluir", acredita. Independentemente da situação, ainda que ela não seja muito favorável, tentar ser mais criativo pode ajudar no desenvolvimento da carreira. E o resultado dessas tentativas pode ser a conquista dos melhores postos nas melhores empresas.

Conquiste a sua criatividade
A criatividade é alcançável a todos, mas é mais fácil desenvolvê-la quando se tem facilidade de lidar com o campo das ideias. "O criativo prefere trabalhar no campo das ideias, pois ele tende a ser mais inovador, ao passo que fica mais difícil inovar quando se tem mais facilidade de trabalhar com o campo dos fatos", explica Afonso. Saber em qual lado se está (ou se está nos dois) não é fácil, por isso, o especialista aconselha aos profissionais consultarem alguém de confiança que possa lhes dizer se o caminho rumo à criatividade começou bem.
O caminho fica melhor se a área e a empresa para qual se atua permitirem um clima para sustentar essa habilidade. "O ambiente de trabalho contribui muito para isso, pois você tem que ter a possibilidade de ser mais criativo", considera Kelber. "Se o profissional ficar amarrado dentro dos processos da empresa, terá mais dificuldades", afirma. Nessa hora, é preciso tentar romper as amarras e tentar criar, ainda que internamente, um cenário propício para a criatividade se manifestar. E como fazer isso? Confira abaixo os sete passos listados pelos especialistas consultados para você desenvolver a criatividade:

"Não sou criativo!" Se você pensa assim, começou mal. Para Teresa, da Projeto RH, ter consciência de que se pode desenvolver essa habilidade é o passo, e talvez o primeiro, para se tornar um profissional mais criativo. "É preciso olhar para essa sentença e questioná-la. O profissional precisa valorizar e reconhecer as alternativas criativas que ele encontra para resolver um problema do dia a dia", explica. Isso abrirá caminhos para novas e mais ideias.
Mente aberta... Mas poucas ideias se sustentam com pouco repertório. Por isso, um dos requisitos mais importantes para a conquista da criatividade é investir em conhecimento. Não em aprimoramento técnico, mas sim em repertório humano e social. "Um repertório limitado devido à falta de informação dificulta esse processo", afirma Afonso, do Idort. "Com conhecimento, é possível fazer associações entre as referências, o que ajuda na busca por soluções dos problemas", explica.
... E sem preconceitos Ir a algum lugar que você tem certeza de que não vai gostar, ler um livro que só pela capa você não achou em nada a sua cara só ajuda a mente a criar novas conexões. "Para ser mais criativo, você precisa se desafiar a fazer coisas que nunca fez e ir a lugares que nunca foi", aconselha Afonso. Quebrar alguns preconceitos inerentes à nossa criação dá chances para termos novas e diferentes referências.
Mente sã... Além de cuidar da "cabeça", é preciso também cuidar do corpo. Para Afonso, estar fisicamente bem também contribui com esse processo. Por isso, insira as atividades físicas e a alimentação saudável na sua rotina. Sem preocupações com o corpo, você abre espaço para os pensamentos (e as ideias) fluírem.
Não deixa-a escapar! Você estava tomando banho quando uma ideia, a princípio boba e que nada tem a ver com o seu trabalho, surgiu? Saia do banho e a anote. "Quando você dá atenção àquilo que surge espontaneamente, você abre espaço para as ideias amadurecerem", afirma Teresa. E dessa ideia "boba" pode surgir a solução de algum problema e um projeto inovador.
Não guarde na gaveta! E não adianta nada anotar aquela ideia genial e esquecê-la jogada em uma gaveta. Colocá-la na roda de discussão dos amigos mais confiáveis pode render bons frutos. "Discutir ideias é uma forma de tentar ver a vida diferente", afirma Teresa. E ela defende que o criativo se resume, basicamente, a isso. Ele enxerga o diferente. Além disso, o debate pode tornar aquela ideia ainda mais inovadora e mais possível de ser realizada. E ainda gerar outras e outras ideias, como em um ciclo virtuoso.
Nada de bagunça E para quem pensa que o criativo é aquele que acorda com aquela ideia genial errou de novo. Todos os passos anteriores exigem muita disciplina. Para se tornar criativo, é preciso mais que conhecer profundamente sua área de atuação, sua empresa e as relações que ela estabelece. É preciso estar atento ao que ocorre em sua volta e fazer tentativas. "Aquele escritor que você acha genial não nasceu assim. Ele acordou cedo e escreveu por horas até acertar", afirma Afonso. Para quem quer ser criativo, as tentativas devem ser constantes.

13 fevereiro 2011

Tiozinho

Tiozinho


Nesta quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011, completo 49 anos de idade. A cada manhã diante do espelho, custo a acreditar que estou prestes a me tornar um cinquentão. Mas os cabelos brancos, as rugas e a olheira não deixam dúvidas. Virei um tiozinho.
Meio século de vida aumenta as dores nas costas, diminui a audição, a vista enfraquece... Fisicamente, envelhecer é uma merda.
Mas pra compensar (será?), mentalmente fiquei mais rico. Estou me tornando o mala que, pra cada assunto, tem uma história antiga pra contar.
E hoje tomo decisões com uma facilidade que não tinha aos trinta anos. É o benefício da vivência, da experiência. Tenho mais jogo de cintura para lidar com os idiotas, por exemplo. Se antigamente eu me incomodava com eles, hoje simplesmente deixo pra lá. Não tenho tempo a perder com imbecilidades.
Crianças...Tomaram outro significado. Não são mais aqueles pentelhos barulhentos. Agora são explosões de energia, cujo som traz alegria à minha vida. Mas... Minhas crianças agora têm 24 e 21 anos. Não são mais crianças, justamente no momento em que sinto que preciso de crianças por perto.
Acho que entrei na fase pré-avô...
O mundo tomou outros significados. O preto e branco passou a ter tons de cinza. Não tenho mais posições radicais, compreendo que nada é definitivo, nada é totalmente bom nem totalmente ruim. E não existem deuses sobre a face da terra. Os homens e mulheres, não importa em que posição, são iguais a mim: cheios de defeitos. Incapazes de resolver os grandes problemas da humanidade ou do vizinho.
Não existem mais heróis. Nem santos.
Pois é...
Sou um brasileiro chegando aos cinquenta. Minha geração, de certa forma, perdeu o bonde. Éramos jovens demais em 1968 para participar das mudanças do mundo. Amadurecemos entre o amor livre e a Aids. Fomos crianças quando quase não havia televisão. Achávamos que no ano 2000 estaríamos vivendo em outros planetas. Vimos o computador nascer. Incorporamos o automóvel em nossas vidas desde pequenos. Adotamos o controle remoto, a internet e o celular sem dificuldade...
Minha geração é a da perplexidade.
E é assim, perplexo, que em 2012 chegarei aos cinquenta
Por enquanto, posso assegurar que jamais estive tão ativo. Tenho um BBom emprego, sou pós graduado em Gestão de Pessoas pela FGV e atualmente faço uma pós graduação em Gestão Ambiental na UFLA e construí uma rede de amigos pela Internet, cujo alcance e tamanho, desconheço. Escrevo eventualmente nos sites 
www.pArimeirahoranoticias.com.br , www.showdenoticias.com.br ,www.topmineiros.com.br, http://www.cachoeiraaltaonline.com.br e ainda escrevo mensalmente na revista impressa Top Mineiros e a pedido em outros sites.
É cansativo, é desgastante,  mas a cada dia, a cada semana, me dá o prazer de perceber que, do lado de lá deste teclado, existe inteligência.
Muito bem.
Todo fevereiro  a casca do Zé Renatinho fica mais velha. Mas o moleque continua lá, doidinho pra sacanear os cinquentões.
Vida longa ao moleque.
E tiozinho, é a mãe.

07 fevereiro 2011

A Deus a Religiosidade

Compartilho com vocês um texto de Luciano Pires apresentado na Rádio Brasil
Bem, sou Católico Apostólico Romano. Minha mãe é o que costumamos chamar de carola. Ela vai à missa todo domingo, participa das ações da igreja, de procissões e recebe em casa a Santa que fica ali na sala, com a velinha acesa. Ela me fez ir à missa todo domingo, até eu completar meus 18 anos. Fiz tudo que um católico tem que fazer: sou batizado, fiz o catecismo, crisma, participei daqueles grupos religiosos para jovens que foram uma febre nos anos setenta e até curso pra noivo eu fiz na igreja.
Reconheço que a formação cristã que recebi é responsável por muitos dos valores que ajudaram a que eu me tornasse quem sou. Com o tempo amadureci e um dia achei que não precisava de todos aqueles rituais para professar a minha religiosidade. Aliás, comecei a questionar essa tal religiosidade, essa coisa de fé no que não se pode ver. E me afastei da igreja, não mais freqüentando as missas, não confessando, não comungando e deixando meu lado espiritual de lado.
Fui cuidar das coisas materiais...
Mas uma coisa eu fiz, e fiz de forma séria: jamais abandonei os valores cristãos e nunca tive qualquer preconceito com pessoas religiosas, seja de que vertente forem. Para mim, religião é algo pessoal, cada um age como quiser e só vou me incomodar se o maluco quiser explodir um ônibus, arrancar dinheiro dos ingênuos ou aproveitar-se de sua posição pastoral para obter vantagens pessoais.
No fundo eu pensava o seguinte: quando chegar a hora eu retorno às minhas raízes e vou professar a fé de alguma forma.
Pois é... em minha jornada tenho encontrado pessoas realmente especiais entre os religiosos.
Um deles, ED RENÉ KIVITZ, pastor da Igreja Batista de Água Branca em São Paulo, teve uma inspiração divina para tratar do tema religião e espiritualidade.
No dia 1°/Abr/2010, o elenco do Santos – campeão paulista de futebol – foi a uma instituição para distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral. Mas uma parte dos atletas não saiu do ônibus. Robinho, Neymar, Ganso, Fábio Costa, Durval, Léo, Marquinhos e André teriam alegado motivos religiosos, pois a instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é “Assistência à Paralisia Cerebral“.
Constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade, sem sucesso. Outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe, Edu Dracena, Arouca, Pará e Wesley, que conversaram e brincaram com as crianças.
Ed René Kivitz escreveu a respeito um texto chamado “No Brasil, futebol é religião”,
"Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé. Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião.
Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância.
A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com ‘d’ minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua praxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.”
E é Rubem Alves quem diz:
Angelus Silesius, pseudônimo do poeta polonês Johannes Scheffer, disse um dia que o olho através do qual Deus me vê é o mesmo olho através do qual eu vejo Deus. E assim Deus virou vingador que administra um inferno, inimigo da vida que ordena a morte, eunuco que ordena a abstinência, juiz que condena, carrasco que mata, banqueiro que executa débitos, inquisidor que acende fogueiras, guerreiro que mata inimigos, igualzinho aos pintores que o pintaram. E aqui estamos nós diante desse mural milenar gigantesco onde foram pintados rostos que os religiosos dizem ser rostos de Deus. Cruz credo. Exorcizo.
Deus não pode ser assim tão feio...

Deu pra entender? Cada um trata da religião como acha que deve ser.
Respeito os que tem, os que não tem, os que rezam e os que não rezam, os que temem e os que não temem. Respeito quem acha que existe vida após a morte e quem acha que morreu, fedeu. Católicos, judeus, hindus, muçulmanos, budistas, xintoístas, evangélicos, umbandistas...
Não importa o rótulo. Minha religião é aquela que prega: não faça para os outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você. E isso basta.
E pra terminar, mais Rubem Alves...
Deus é como o ar.
Quando a gente está em boas relações com ele, não é preciso falar.
Mas quando a gente está atacado de asma, então é preciso ficar gritando por Deus. Do jeito como o asmático invoca o ar.
Quem fala com Deus o tempo todo é asmático espiritual.
É por isso que anda sempre com Deus engarrafado em Bíblia e noutros livros e coisas de função parecida.
Só que o vento não pode ser engarrafado...